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Pilar da Criação de Estrelas pelas lentes de James Webb

A NASA divulgou hoje, dia 19/10/22, uma imagem incrível captada pelo telescópio James Webb da Nebulosa da Águia, que fica a 6.500 anos-luz de distância da Terra. Nela é possível observar os Pilares da Criação, onde novas estrelas são formadas em nuvens de gás interestelar e poeira que são muito densas. As imagens são tão nítidas, que até parecem representar rochas.

pilares de criação de estrelas, por James Webb
Formação de estrelas na Nebulosa da Águia, que fica a 6.500 anos-luz, captada por James Webb

Imagens dessa mesma região já foram captadas por outro telescópio espacial, o Hubble, em 1995 e depois em 2004. Essa visão pelo James Webb irá auxiliar os cientistas à interpretar a formação de estrelas, que podem ser observadas com muito mais clareza na nova versão.

formação de estrelas na Nebulosa da Águia pelo telescópio Hubble e James Webb
Comparação de imagens do Pilar da Criação de Estrelas, na esquerda captado pelo telescópio Hubble e na direita pelo telescópio James Webb

O telescópio James Webb tem poder de registrar estrelas recém formadas porque ele é equipado com sensores que captam luz infravermelha emitidas por elas, que podem ser semitransparentes, coisa que o telescópio Hubble não é capaz de fazer. Um fator que chama a atenção na imagem são as ondulações nas bordas de alguns pilares. Elas são formadas por matérias ejetadas de estrelas em formação no gás e poeira. Essas estrelas constantemente expulsam jatos supersônicos que batem contra nuvens de material, como por exemplo, os próprios pilares.

Não há galáxias identificadas nessa imagem, nela contém poeira, que da Via Láctea é conhecida como meio interestelar e é responsável por bloquear a visão do universo profundo, além de gás translúcido.

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