A notícia de que uma tempestade solar extrema vai acabar com a internet durante meses ou anos na Terra se espalhou nas redes sociais. Esse fenômeno é resultante principalmente de erupções solares que expelem o vento solar em velocidades extremas.
Criação artística que representa erupções agressivas do Sol. Imagem: NASA
Essa tempestade vai contra tudo que estiver no trajeto, inclusive a Terra. O poder dessa fonte de energia é tamanha que teria poder de destruir satélites e outros aparelhos, inutilizar cabos de dados e pode causar uma verdadeira tempestade geomagnética ao atingir a atmosfera de nosso planeta.
Segundo a NASA, o Sol tem um ciclo de 11 anos, onde ele fica cada vez mais volátil até a metade desse tempo e depois acalma lentamente. Enquanto a volatilidade cresce, suas tempestades ficam cada vez mais agressivas, porém com variações.
A última vez que a Terra presenciou uma tempestade solar muito agressiva foi em 1859, fato conhecido como Evento Carrington. Nessa época ainda não existia a internet, onde as tecnologias elétricas e eletrônicas não eram muito desenvolvidas, mesmo assim vários equipamentos existentes deram choque nos operadores constantemente e até pegaram fogo em muitos casos. Outro fato interessante é que durante o Evento Carrington, as auroras ficaram visíveis em todas as regiões do planeta e não só nos polos (Aurora boreal / polar).
A internet está em risco com uma tempestade solar próxima?
As preocupações quanto a possibilidade de uma nova tempestade solar intensa e que poderia acabar com a internet aumentaram a partir de 2021, quando o relatório de uma pesquisa liderada por Abdu Jyothi, que é cientista da computação, alertou sobre a grande possibilidade do evento na próxima década.
A possibilidade desse acontecimento já foi batizado popularmente como apocalipse na internet, e não é raro encontrar publicações recorrentes e alarmantes sobre a abrupta interrupção da mesma. Um dos principais embasamento dessa recorrência nos últimos anos é o fato da NASA ter divulgado informações obtidas pelo Parker Solar Probe (PSP) desde o início da missão observatória.
A PSP é uma sonda lançada em 2018 e é capaz de entrar na atmosfera do Sol, o que era um feito inédito até então. Com isso, ela consegue captar dados precisos sobre a atividade solar, com foco nas alterações dos ventos solares, e que são utilizados principalmente para garantir a segurança de astronautas.
Os ventos naturais do astro puderam ser analisados de forma mais precisa e mais rapidamente com os dados da sonda solar. Essas informações não eram divulgadas com muita frequência porque antes dela a análise era muito mais difícil e demorada.
Atualmente, com a constante evolução dos aparelhos eletrônicos, intenso avanço da internet e presença das tecnologias no cotidiano da maioria das pessoas, um evento como esse seria catastrófico. Isso porque a internet é utilizada para diversas atividades importantes, como a comunicação, gerenciamento de atividades comerciais, controle de sistemas de saúde e muito mais. Isso torna o assunto de extrema preocupação geral e atrai o interesse de muitos. Com isso, muitos usuários divulgam informações com alarde, com a intenção de tornar o conteúdo viral.
Sobre a preocupação em relação as consequências de uma tempestade solar extrema no futuro próximo, Stuart Bale, professor de física da Universidade da Califórnia e principal cientista da sonda PSP disse ao The Washington Post que os dados da sonda solar são usados para antecipar algum fenômeno solar extremo, “Então, sempre que algo muda muito rápido magneticamente no Sol, provavelmente é devido à reconexão” , “Quanto mais soubermos sobre a reconexão magnética no Sol, mais poder preditivo isso nos dará para o clima espacial”. e completa que “De certa forma, prefiro cultivar minhas próprias batatas no campo, não usando um celular”.
Com isso podemos concluir que a NASA e demais institutos envolvidos na análise das variações solares que poderiam interromper a internet e gerar outras consequências impactantes tem informações pra prever esses fatos. Até o momento, não houve nenhuma afirmação desses institutos de que um fenômeno dessa magnitude está prevista.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
