Cientistas conseguem captar energia solar diretamente do espaço para a Terra pela primeira vez na história. O experimento mostra que é possível aproveitar a energia vinda do sol praticamente de forma ilimitada.
Caso essa modalidade de aproveitamento de energia seja aperfeiçoada, existirão muitas vantagens quanto as atuais forma de captação e geração de energia. O espaço não está sujeito por exemplo a mudanças como o dia ou noite e alterações meteorológicas, fatos que influenciam na captação de energia solar por placas instaladas na Terra.
Como comparação, as estruturas de captação de energia solar no espaço poderão captar até oito vezes mais energia do que as placas instaladas na superfície da Terra. A transferência de energia sem fio foi feita pelo instrumento Microwave Array for Power-transfer Low-orbit Experiment (Arranjo de micro-ondas para experimento de baixa órbita de transferência de energia, em tradução livre) com a sigla MAPLE.
Esse é um conjunto de transmissores de energia de micro-ondas leves e flexíveis lançado junto do Space Solar Power Demonstrator (Demonstrador de energia solar espacial), com sigla de SSPD-1, em janeiro de 2023 como parte do Projeto de Energia Solar Espacial do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). O objetivo desse projeto é principalmente captar energia solar no espaço e transmiti-la para a Terra.
“Através dos experimentos que realizamos até agora, recebemos a confirmação de que o MAPLE pode transmitir energia com sucesso para receptores no espaço” , “Também conseguimos programar a matriz para direcionar sua energia para a Terra, que detectamos aqui no Caltech. Tínhamos, é claro, testado na Terra, mas agora sabemos que ela pode sobreviver à viagem ao espaço e operar lá.”, disse o co-diretor do Projeto de Energia Solar Espacial, Dr. Ali Hajimiri, em um comunicado.
Os cientistas que participam desse estudo demonstraram a utilização da energia solar captada do espaço ao acenderem um par de luzes LED. “Até onde sabemos, ninguém jamais demonstrou a transferência de energia sem fio no espaço, mesmo com estruturas rígidas caras” , “Estamos fazendo isso com estruturas flexíveis, leves e com circuitos integrados próprios. Esta é a primeira vez!”, completa Hajimiri.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
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