Até poucos anos atrás, os videogames e jogos eletrônicos no geral, tinham um público bem específico. Geralmente víamos crianças jogando ou quando adultos, o mais comum a ser visto eram pessoas direcionadas a cultura Geek.
Essa realidade mudou totalmente e hoje vemos pessoas com todos os gostos e que se divertem com jogos eletrônicos. Isso se deu por conta da enorme quantidade de dispositivos, títulos disponíveis, mas principalmente por conta da recente pandemia que assolou o mundo. As pessoas buscaram formas de passarem o tempo durante os períodos confinadas, e jogar pelo videogame, celular ou pc, foi uma delas.
Hoje, já são 3,2 bilhões de pessoas que jogaram em 2022, é quase metade da população mundial e o total gasto no setor de jogos eletrônicos foi de US$ 184,4 bilhões (R$ 987,35 bilhões em conversão hoje, 22/11/22). Esse valor está um pouco abaixo em comparação com o mesmo período de 2021, que teve um grande aumento de jogadores e investimentos em consequência da pandemia.
Mesmo assim, um relatório da Newzoo mostra que a quantidade de jogadores aumentou em 4,6% no mundo em 2022. Esse aumento chama a atenção porque a quantidade de pessoas que iniciaram nos jogos eletrônicos em 2020 e 2021 por conta dos bloqueios foi enorme. Muitas pessoas que nunca tiveram contato com jogos eletrônicos estão tendo, além disso, pessoas que já não jogavam há algum tempo, retornaram.
Em questão do aumento de jogadores, Oriente Médio e África tiveram o maior, indo para 488 milhões de jogadores, sendo um aumento de 8,2% esse ano. A América Latina teve um aumento de 4,8% e a América do Norte foi a região com menor aumento de jogadores, com 2,6%.
A receita no setor de jogos eletrônicos teve um enorme aumento da receita por conta da pandemia nos últimos anos. O aumento entre 2020 e 2022 foi em US$ 43 bilhões (R$ 230,24 bilhões) a mais que a o previsto pela Newzoo. Como citado anteriormente, o número de jogadores cresceu esse ano mas a receita teve queda, sendo essa de -4,3%. Essa queda na receita do setor em relação ao ano anterior é a primeira em 15 anos.
Isso não é motivo de alarde para o setor, pois os jogos tiveram um boom de jogadores durante o período mais crítico da pandemia, e consequentemente, resultou muito mais compras. Junto a isso, a economia em 2022 sofre agora as consequências do isolamento, diminuição da fabricação de elementos eletrônicos e também de fatores políticos. Mesmo assim, o setor de jogos eletrônicos é um dos que melhor conseguiram enfrentar o turbulento ano de 2022.
Receita do setor de jogos eletrônicos por região em 2022
Praticamente metade da receita de jogos eletrônicos veio da Ásia-Pacífico, sendo de US$ 87,9 bilhões (R$ 470,65 bilhões), enquanto a América do Norte gerou US$ 48,4 bilhões (R$ 259,15 bilhões), um pouco mais de um quarto do total.
Os jogos para celulares são os que mais geram receita nos últimos anos, sendo responsáveis por 50% do total em 2022, o que dá US$ 92,2 bilhões (R$ 493,68 bilhões). Os jogos para console vem em seguida, gerando receita de US$ 51,8 bilhões (R$ 277,36 bilhões), sendo 28% do total. Os jogos para PC geraram US$ 38,2 bilhões (R$ 204,54 bilhões), sendo 21%, e por último, os jogos para navegadores geraram US$ 2,3 bilhões (R$ 12,32 bilhões), sendo 1% do total.
Todos os setores de jogos eletrônicos tiveram queda na receita em 2022 em relação a 2021. A maior delas foi na de jogos para navegadores, com -16,7%. Na sequência vem jogos para celular com de -6,4%, jogos para console com -4,2% e jogos para PC com -1,8%.
Segundo a Newzoo projeta, o aumento de jogadores e receita gerada irá aumentar durante os próximos anos. Está previsto que em 2025 mais de 3,5 bilhões de pessoas jogarão por meios eletrônicos e gastarão em torno de US$ 211,2 bilhões.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
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