O Steam Deck é um videogame portátil que colocou pimenta no segmento, dominado pelo Nintendo Switch. A Valve, sua desenvolvedora, dessa vez habilitou nativamente o Ray Tracing no aparelho, o que torna a qualidade gráfica bem maior.
Videogame portátil Steam Deck
O Ray Tracing aperfeiçoa os efeitos de luz em várias situações e ambientes, como superfícies metálicas, ambientes fechados e até reflexo em água.
Esse recurso é presente em placas de vídeo convencionais com boa potência, visto principalmente a partir das intermediárias de bom desempenho e foi adicionado no SO Beta mais recente do dispositivo que será lançado em breve.
Além da adição de Ray Tracing nativo, o novo SO Beta do Steam Deck corrige alguns bugs da GPU em títulos futuros. A ativação desse recurso será feita inicialmente no jogo DOOM Eternal, conforme tweet de Pierre-Loup Griffais. Ele é desenvolvedor do Steam Deck e que publicou uma captura de tela do jogo com esse recurso ativado, como pode ver abaixo.
DOOM Eternal executado no Steam Deck e Ray Tracing ativado. É possível notar uma grande melhora em reflexos. Imagem: Twitter @Plagman2
O DOOM Eternal não necessita do DirectX para ativação de Ray Tracing, ele utiliza a API Vulkan. Essa API exige bem menos recursos do dispositivo para atuar do que o DXR. Sobre isso, Griffais disse que “O DXR está no caminho, mas ainda não está pronto”. Certamente esse é um caminho importante a ser trilhado pela equipe, que busca equiparar a qualidade do videogame portátil com a dos convencionais.
Apesar de DOOM Eternal não ser extremamente pesado, ele utiliza muitos reflexos na maioria das cenas. Pelo Steam Deck ser um dispositivo compacto e estar em sua primeira versão de hardware, considero essa compatibilidade bem relevante.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
