A exchange FTX e várias de suas parceiras pediram proteção contra falência em um tribunal de Delaware, na sexta-feira, dia 11 de novembro. Isso aconteceu porque FTX não tem condições de realizar os pedidos de saque dos clientes.
![logo FTX](https://www.teortech.com.br/wp-content/uploads/2022/11/logo-FTX.jpg)
Um dia após esse pedido, a corretora teve aproximadamente US$ 1 bilhão em tokens roubados por suposto ataque hacker, sendo informado pela própria FTX. Após o ocorrido, o fundador da corretora, Sam Bankman-Fried renunciou ao cargo de CEO e quem assume é John Ray III. Ray tem bastante experiência em negociações de casos pelos quais a FTX se encontra, tendo sido um dos principais responsáveis pela supervisão nos processos de falência da Enron, Nortel Networks e outros.
![Sam Bankman-Fried fundador FTX](https://www.teortech.com.br/wp-content/uploads/2022/11/Sam-Bankman-Fried-fundador-FTX-1024x649.jpg)
Stephen Neal, que é advogado do Vale do Silício, foi nomeado pela FTX como seu presidente. Porém no mesmo dia, Neal decidiu não assumir cargo e não divulgou detalhes do motivo.
O juiz nomeado pelo Tribunal de Falências de Delaware para supervisionar o caso foi John Dorsey, porém a audiência preliminar regular ainda não foi agendada.
Segundo o Financial Times, a FTX está tentando nomear novos executivos com vasta experiência em casos de falência para que tomem a frente quanto as decisões sobre seus acionistas. Segundo uma fonte anônima, o fundador da FTX tinha livre arbítrio na administração da exchange, mesmo que exista um conselho de administração nominal composto por 3 pessoas. Segundo a fonte, a administração da corretora era como o “Velho Oeste”.
Ela completa dizendo que a liquidez da FTX está baixa e que não há como saber quais serão as medidas tomadas para que pague todas suas despesas e compromissos em caso de falência.
O ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, Jay Clayton, é consultor da Sullivan e Crownell, que é o escritório jurídico da FTX que trabalha no processo de falência da exchange. Uma pessoa que está próxima a toda essa movimentação, informou ao Financial Times que a nomeação de todos essas pessoas de peso pela FTX é para mostrar ao tribunal que conseguirá reembolsar a maior parte do montante que deve a seus credores.
Segundo a petição de falência da FTX, ela informa que tem 100 mil credores e é responsável por entre US$ 10 bilhões até US$ 50 bilhões em ativos e passivos.
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Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
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