Clientes retiram bilhões de dólares em apenas um dia da Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo. A falência da FTX, outra grande corretora e considerada como uma das mais seguras até o declínio, causou muita insegurança nos investidores de criptomoedas, que pode refletir agora nas outras empresas do ramo.
Em apenas 24 horas, em torno de 3 bilhões de dólares foram sacados pelos clientes da Binance do dia 12 ao 13 de dezembro, segundo a Nansen, empresa especializada em análise de blockchain. Esse é o maior valor desde a grande queda da Bitcoin em junho de 2022.
Binance has had the highest daily withdrawals since June, with over $2B* in net outflows since Dec 12
A Binance informou que o saque bilionário e repentino não é reflexo do atual cenário das criptomoedas, e que esse é um caso isolado. Changpeng Zhao fundador e CEO da Binance informou que os depósitos estão voltando para a corretora e assume que houve saques no total de 1.14 bilhão de dólares.
Ele diz ainda que esse número é significativo, mas que “já vimos isso antes com os bloqueios LUNA ou FTX”, confirmando que mesmo com a ideia de que a grande quantia retirada fazer parte da rotina comum do mercado de criptomoedas, pode ter influência da falência da FTX e outras corretoras no passado recente.
Os saques da stablecoin, criptomoeda da Binance, não são possíveis no momento, sugerindo ser uma medida de segurança da corretora. Segundo Changpeng Zhao, esse bloqueio é particular e que esses limites financeiros na corretora são uma precaução padrão.
Muitos investidores das stablecoins estão inseguros quanto o futuro do mercado das criptomoedas, pois esse repentino aumento nos saques de criptoativos da corretora podem influenciar negativamente o mercado. Essa sensação afeta diretamente a Bitcoin e demais criptomoedas, pois a maioria das transações delas passam pela Binance.
Apesar das medidas de segurança quanto as stablecoins, as operações na maioria dos demais criptoativos ocorrem normalmente na Binance. Mesmo assim, essa medida de segurança da corretora após clientes sacarem alguns bilhões causa desconfiança, pois traz a tona a ideia de que a reserva de suas finanças possa estar no limite, fato que fez a FTX ter grandes problemas.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
