A compra da Activision Blizzard pela Microsoft não está nada fácil e o problema não é dinheiro. O combinado de 68,7 bilhões de dólares pelas partes, iniciado em 18 de janeiro de 2022, não foi finalizado ainda por conta dos órgãos reguladores. Muitos fatos já estiveram na mira desses órgãos, como vimos anteriormente em Call of Duty pode sair do Playstation.
Dessa vez, a Autoridade de Concorrência e Mercado (CMA – do Reino Unido) comunicou que irá investigar a fundo a compra antes de efetivação. Isso porque eles acreditam que caso ela seja concluída, a concorrência será duramente reduzida em seu mercado. Essa nova investigação coincide com atuais queixas da Sony em relação a compra.
Como você pode acompanhar no link acima, a Microsoft afirmou que irá deixar um dos jogos de mais sucesso mundial da Actvision, que é o Call of Duty, no Playstation, seu principal concorrente. Porém a empresa não foi clara quanto vários fatores, como ao tempo que isso irá acontecer e após esse tempo, se irá deixar todos os jogos da produtora que pretende comprar, exclusivos para seu videogame, o Xbox.
Isso é preocupante, segundo a CMA, pois a Activision Blizzard é uma das maiores produtoras de jogos eletrônicos do mundo e reúne alguns dos melhores profissionais do meio. Fazer com que seus produtos sejam exclusivos a um videogame, poderia enfraquecer substancialmente os concorrentes mais fortes, como a Sony, e até tirar a chance de novas empresas adentrarem no meio de videogames.
A Microsoft está em pleno investimento no Metaverso e com a compra da Activision Blizzard concluída, será mais um forte “combustível” para avanços da empresa, porém pode prejudicar de forma grave os serviços dos concorrentes, como a Sony e Nintendo, segundo a CMA.
O orgão afirma que para evitar danos irreversíveis no mercado de jogos eletrônicos, irá passar a investigação para a fase 2, onde vai reunir autoridades independentes para avaliarem todas as consequências da compra.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
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