Engenheiros do Centro de Aceleração Linear de Stanford (SLAC National Accelerator Laboratory), na Califórnia, estão terminando de construir a maior câmera digital do mundo.
Ela tem 3,2 Gigapixels, que é o mesmo que 3.200 Megapixels e ficará no Observatório Vera C. Rubin, em construção no Chile. Essa super câmera tem espelho de 7,62 metros e lente de 1,67 metro para função de foco. Esses dois itens já constam no Guinness como os maiores de suas categorias, segundo Aaron Roodman, vice-diretor do Observatório que irá receber a câmera.
Lente da Super Câmera com 3.200 Megapixels
O Observatório Vera C. Rubin irá armazenar 20 TeraBytes de dados por noite durante 10 anos. O ângulo de visão é de 18 mil graus quadrados e poderá observar aproximadamente 20 bilhões de galáxias e cerca de 17 bilhões de estrelas na nossa galáxia.
Observatório Vera C. Rubin em construção no Chile é onde ficará instalada a Super Câmera de 3,2 Gigapixels
Esses números relacionados à estrutura e dados coletados realmente são astronômicos e torna a super câmera um dos principais tesouros usados no registro do céu. Com ela, os cientistas poderão observar a movimentação de asteroides e até explosão de supernova.
Os testes finais serão feitos em breve para então ela ser transportada por um Boeing 747 até seu local de instalação no Chile. O primeiro teste após estar instalada está previsto para o segundo semestre de 2023 e a primeira missão, que já é batizada de “First Light”, se tudo correr conforme o esperado, será em março de 2024.
Assim como muitas imagens captadas pelo telescópio Hubble nos últimos e James Webb desde julho de 2022, muitas imagens da Super Câmera do Observatório Vera C. Rubin serão disponibilizadas à comunidade científica e adeptos. A união das tecnologias contidas nessas ferramentas e o compartilhamento de seus dados faz com que a sociedade como um todo possa acompanhar e entender os acontecimentos cósmicos.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
