A Inteligência Artificial avançou muito nos últimos anos e ela será usada em peso no desenvolvimento de robôs avançados a partir de agora.
Como exemplos mais abrangentes ao público, a IA atualmente é capaz de fazer com que computadores possam escrever textos que parecem humanos e até ser usada para criar arte digital.
Quanto a aparência, já é possível criar androides com muita semelhança física com nós humanos, isso porque a textura e visual da pele feita com materiais sintéticos é quase idêntica a nossa. Além disso, o cabelo, formato e movimentos dos olhos ou até mesmo a movimentação de membros já são muito parecidos com a das pessoas.
Quando as primeiras unidades de robôs super parecidos fisicamente com pessoas foram apresentadas, foi impressionante, não há como negar. Porém esse é o primeiro passo. O próximo passo para a criação de um humanoide “perfeito” e que possa auxiliar as atividades cotidianas, seria uma espécie de consciência artificial que se assemelha com a nossa. Tornar isso possível certamente será possível por meio da inteligência artificial com aprendizagem.
Essa é Jia Jia, humanoide criada por cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China em 2016. Ela tem aparência muito semelhante com os humanos, inclusive com movimento dos olhos e lábios simulando a fala. Seu sistema é considerado avançado e interativo, reconhecendo situações pré-programadas, porém sem inteligência artificial de aprendizagem
A Tesla trabalha atualmente no androide Optimus, um androide que foi apresentado no Al Day em 2022 da Tesla. A empresa deseja que a segunda versão desse robô já seja apresentada sob forma de produto, com fabricação em massa.
Projeto do Optimus, apresentado no Al Day em 2022 da Tesla. Humanoide terá função de auxiliar pessoas em diversas atividades, como limpeza, carga e mais.
O sistema do Optimus é feito com Inteligência Artificial da própria Tesla, como a de seus veículos, porém foi modificada para interagir com o mundo, identificar objetos ou obstáculos e reconhecer pessoas. Elon Musk explicou no Al Day de 2022 que o Optimus será um ajudante que fará o trabalho pesado para as pessoas. Com isso, segundo ele, sobrará tempo para ser usado com o que realmente importa.
“O Optimus foi projetado para ser um robô extremamente capaz, feito em um volume muito alto – provavelmente, em última análise, milhões de unidades” – “E espera-se que custe muito menos que um carro.” completou Elon Musk.
Atual projeto de robô do Google
Robô do Google é capaz de identificar garrafa que tombou e derramou líquido e elaborar uma ação de limpeza por IA. Fonte: CNET.com
O Google é uma das empresas onde mais podemos ter contato com inteligência artificial no cotidiano. Isso porque ela está em ferramentas como o Google Lens e várias outras que usamos todos os dias. E como é de se imaginar, a empresa também trabalha atualmente em robôs com inteligência artificial avançada.
O aprendizado de máquina da inteligência artificial do Google está sendo implementada em robôs domésticos. Essa tecnologia tem nome de Palm Say-Can e no ano de 2022 foi colocada em robôs fabricados pela Everyday Robots, feita pela iniciativa X do Google.
A programação desse robô não é feita apenas com comandos prontos, para realizar só funções pré-estabelecidas. Ele usa aprendizagem de máquina para que ao se deparar com um problema, conseguir delinear uma solução.
Com isso, ele já é capaz de ao se deparar com uma garrafa com líquido que derramou no chão por exemplo, e elaborar uma ação de limpeza por conta própria.
Existem várias startups e empresas de tecnologia por trás dos sistemas de inteligência artificial e fabricação de robôs que as utilizam. Porém, as Big Techs como a Tesla e Google são quem possivelmente tornarão possível a produção massiva dos robôs e androides inteligentes. Para isso, eles sempre buscam essas startups e empresas para fazer parcerias para avançarem seus projetos já impressionantes.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
