A Nvidia demonstrou na Computex 2023, em Tapei, como é uma conversa com personagem de jogo via inteligência artificial.
Imagem: Nvidia
O CEO da empresa, Jensen Huang, apresentou um trecho com qualidade gráfica impressionante de uma loja, onde ele conversa com o atendente.
O que surpreende nesse trecho, é que ao invés de simplesmente seguir a história do jogo ao selecionar opções pré-estabelecidas, o usuário pode apertar um botão e falar o que quiser com o personagem. Nvidia chama essa novidade de “uma espiada no futuro dos jogos”.
O vídeo é em inglês, por isso abaixo, além de assisti-lo, adicionei a tradução dos diálogos para melhor entendimento.
Transcrição do diálogo traduzido:
Jogador: Ei Jin, como vai?
Jin: Infelizmente, não muito bem.
Por quê?
Estou preocupado com o crime por aqui. Está ficando ruim ultimamente. Minha loja de ramen foi pega no fogo cruzado.
Posso ajudar?
Se você quiser fazer algo sobre isso, ouvi rumores de que o poderoso senhor do crime Kumon Aoki está causando todo tipo de caos na cidade. Ele pode ser a raiz dessa violência.
Vou falar com ele, onde posso encontrá-lo?
Ouvi dizer que ele frequenta os clubes de luta clandestinos do lado leste da cidade. Tente lá.
Ok, eu vou.
Tenha cuidado, Kai.
O vídeo é pequeno e ainda não prova que falar diretamente com os NPCs é melhor do que escolher opções na tela, porém a forma como a inteligência artificial responde os questionamentos do jogador surpreende. Essa demonstração foi possível pela parceria da Nvidia e da Convai, empresa especializada em conversas via IA, que criaram o Nvidia ACE. Essa ferramenta pode ser executada em servidor local ou via nuvem pelas produtoras que se interessarem pelo recurso de conversa por IA com os personagens de seus jogos.
Não é apenas a possibilidade de conversar diretamente com o personagem que impressionou no vídeo, os lindos gráficos merecem destaque. Eles foram feitos com uso do motor Unreal Engine 5 e Ray Tracing ativo.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
