A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou nesta quinta-feira (09/02) que irá bloquear de 5 a 7 milhões de aparelhos TV Box no Brasil. Além disso, ela informou que retirou quase 1 milhão e meio de aparelhos de circulação.
Esses aparelhos são vendidos por preços que costumam variar entre 200 e 500 reais por empresas sem autorização das fornecedoras de canais oficiais, de forma clandestina. Com isso os clientes tem acesso a todos os canais pagos muitas vezes apenas com o valor de compra do TV Box. Pode acontecer também das empresas clandestinas cobrarem mensalidade em torno de R$ 30, porém nenhum desses valores vão para as empresas oficiais que distribuem TV por assinatura.
Essas ações da Anatel fazem parte da tentativa mais recente de combater a venda e uso de aparelhos não homologados de TV. O bloqueio dos aparelhos já fabricados, que podem chegar a 7 milhões de unidades no Brasil, será feito via IP.
“A ideia é não permitir a conexão entre o servidor e os milhões de dispositivos. Nossa expectativa é que inviabilizando o uso, o consumidor perceba que é uma furada pagar R$ 400 para comprar isso”, disse Carlos Baigorri, presidente da Anatel.
Muitos IPs das TV Box já foram coletados durante uma série de apreensões feitas via denúncias que a Anatel recebe. O trabalho de identificação dos IPs continua com 10 funcionários da Anatel, e após toda a coleta, a Agência reconhecerá quais os aparelhos mais vendidos. Assim, o bloqueio em massa desses IPs será solicitado às empresas de Telecomunicação. Com isso, não será necessário ter acesso físico a esses milhões de aparelhos, toda a operação será feita de forma remota.
A Anatel já reconheceu uma das principais marcas de TV Box clandestina e os bloqueios devem começar em março de 2023.
Perigo do uso de TV Box clandestina
Segundo Baigorri, além da ilegalidade na distribuição e acesso aos sinais de TV por assinatura que a TV Box proporciona, elas podem abrir portas para ataques cibernéticos. Entre as possibilidades que esses ataques possibilitam, está o roubo de dados como senhas e usuários de sites e até de bancos.
“Esses equipamentos podem ser controlados por terceiros (…) é um exército capaz de fazer ataques cibernéticos”, informa Carlos Baigorri.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
