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China quer fabricar robôs humanóides em massa até 2025

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A China acredita que o mercado de robôs humanóides será um dos principais no futuro próximo. Para dominá-lo, o país já se movimenta para iniciar a produção em massa desses robôs até 2025 e almeja ser o líder mundial do ramo até 2027.

Robô humanoide
Imagem: Freepik

Uma diretriz com nove páginas foi publicado semana passada pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT), em seu site. No documento está escrito que o objetivo da China no setor é de “estabelecer um sistema de inovação de robôs humanóides, fazer avanços em várias tecnologias importantes e garantir o fornecimento seguro e eficaz de componentes essenciais”, com informações de South China Morning Post.

É dito também que os robôs humanóides certamente se tornarão um dos motores de crescimento econômico até 2027 e exige que a China seja um dos principais investidores da área. Para alcançar o planejado, o documento diz que “a inovação tecnológica dos robôs humanóides será significativamente melhorada, um sistema de cadeia de abastecimento industrial seguro e confiável será formado, uma ecologia industrial com competitividade internacional será construída e nossa força abrangente alcançará o nível avançado mundial”.

O país vem de uma crescente no setor da robótica, onde em 2021 ultrapassou os Estados Unidos, ficanto como o quinto país mais automatizado do mundo, conforme Relatório Mundial de Robótica divulgado em 2022 pela Federação Internacional de Robótica.

Robôs humanóides da China serão usados em vários setores

Segundo a recente diretriz da MIIT, a China deve fabricar robôs humanóides para atuarem em diversas áreas importantes, como agricultura, saúde, logística e até mesmo em serviços domésticos. A MIIT informa também que essa inovação será similar das ocorridas com os computadores e smartphones, com o poder de alterar drasticamente a vida da população e alterar padrões de desenvolvimento por todo o mundo.

Um dos destaques da diretriz é que os robôs humanóides são aptos para situações perigosas e adversas, o que diminui o tempo de ação e o risco aos humanos. O MIIT publicou em seu site após a divulgação da diretriz que a China poderia participar da criação de regras internacionais relacionadas com a indústria global de robôs humanóides, com a vantagem de já ter experiência no ramo.


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