Pular para o conteúdo

Drex: entenda e saiba as diferenças do Real digital e Pix

Compartilhe:

O Real digital foi batizado de Drex pelo Banco Central do Brasil (BCB) na segunda-feira (07) e a moeda será liberada até o final de 2024.

Drex
Montagem com notas de cem reais e logo do Drex disponibilizada pelo Banco Central do Brasil

O Drex representará virtualmente a moeda Real física em ambiente tokenizado, onde ambas poderão ser trocadas entre si sem alterações de valores. O BCB informa que a decisão sobre essa criação se deu pelo menor custo de operação de moedas virtuais e também para aumentar a adesão do público em finanças digitais.

Cada letra de seu nome tem um significado, que são os seguintes:

D: digital
R: Real
E: eletrônica
X: transações modernas

Após a divulgação das diretrizes para criação do Real digital pelo BCB, em maio de 2021, muitas informações sobre a novidade se tratar de uma criptomoeda circularam na rede, o que está errado. O Drex nada mais é do que uma representação digital da própria moeda oficial do Brasil, por isso, ele não sofrerá com variações de preço resultantes da oferta e demanda, como acontece com os criptoativos.

Pix e Drex foram criados pelo Banco Central do Brasil, mas tem diferenças. Entenda

O Pix foi criado pelo BCB em outubro de 2020 como um sistema de transações instantâneas, onde é possível realizar e receber transferências, pagamentos e compras em até 10 segundos, em qualquer dia da semana. Já o Drex é o Real digital, versão virtual da moeda oficial do Brasil que será disponibilizada nas carteiras virtuais dos usuários até o final de 2024.

Pix será descontinuado com a criação do Drex?

O Pix não será descontinuado com a criação do Drex, na verdade um não influenciará no outro diretamente. Será possível até mesmo fazer um Pix com Drex. Isso quer dizer que ao realizar uma transação instantânea (Pix), a pessoa poderá escolher o Drex como moeda ao invés do Real convencional.

Outros países já possuem moedas digitais

Com a criação do Drex, o Brasil se junta com outras 11 nações que já possuem suas moedas digitais, sendo a Nigéria , na África, e Bahamas, Jamaica, Anguila, Antigua e Barbuda, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, Dominica, Montserrat e São Cristóvão e Neves, no Caribe.

Como já acontece nesses países, o BCB pretende que mais recursos financeiros sejam usados pela população ao introduzir o Drex, como seguros, investimentos e contratos inteligentes.


Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *