Mais de 60 nações se reuniram na conferência REAIM (Responsible AI Military / Uso responsável da IA Militar) para assinar a declaração de nome “call to action” (chamado à ação) hoje, quinta-feira (16/02).
Entre os principais países da reunião estão Estados Unidos e China, que fazem parte das maiores potências militares. Especialistas em direitos humanos avaliam que essa reunião não se trata de algo juridicamente vinculativo e assuntos importantes não foram abordados. Segundo os especialistas, os drones orientados por IA e robôs de combate que tem facilidade em abater pessoas sem ser necessário a intervenção humana estão entre esses assuntos deixados de lado.
A declaração é resultado da primeira cúpula internacional sobre o uso de IA militar, co-organizada pela Holanda e Coreia do Sul em Haia, esta semana. As nações que participaram da reunião se comprometeram em desenvolver inteligência artificial militar conforme as “obrigações legais internacionais e de uma forma que não prejudique a segurança, estabilidade e responsabilidade internacionais”.
A inteligência artificial é uma preocupação militar porque ela se mostrou eficiente em resolver várias questões complexas, como é o caso do ChatGPT e do uso dela em combate na Ucrânia, onde esse país utilizou de reconhecimento facial e sistemas de direcionamento por IA em combates contra a Rússia. A Rússia não foi convidada para a conferência REAIM por conta dos ataques na Ucrânia. Já a Ucrânia foi convidada, porém nenhum representante compareceu ao evento.
O representante de Israel participou de toda a conferência, porém não assinou a declaração. Os Estados Unidos apresentaram um projeto militar próprio com uso responsável da IA pela representante Bonnie Jenkins, que é subsecretária de Estado para Controle de Armas do país.
EUA e outras potências relutam em acatar algumas limitações legais sobre o uso da IA militarmente. Eles acreditam que isso pode os colocar em desvantagem no caso de ocorrer combates com outro países.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
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